O Fantástico deste domingo revelou detalhes sobre um médico de Araçatuba, Ricardo Stoppe Júnior, que supostamente adquiriu ilegalmente vastas áreas da Floresta Amazônica, totalizando 500 mil hectares. A investigação, que revelou um esquema de fraudes documentais, indicou que ele faturou R$ 800 milhões, divididos entre créditos de carbono e extração ilegal de madeira.
A Polícia Federal descobriu que Ricardo e seus associados falsificaram registros de propriedades, tomando posse de terras da União. Segundo peritos, o grupo manipulou documentos históricos e pagou propinas para funcionários de cartórios e do Incra, conferindo uma aparência de legalidade às transações.
Apesar das alegações de Ricardo, a Polícia Federal afirma que todas as terras em questão pertencem à União. As investigações mostraram como a grilagem começou por volta de 2004 e enfrentou dificuldades devido à falta de transparência nos processos de regularização e à participação de órgãos oficiais.