Gilson Cruz foi preso horas depois do crime, em Brejo da Madre de Deus (PE). Ele já havia sido condenado em 2019 por lesão corporal dolosa contra a própria filha, à época adolescente, após uma discussão. A Justiça determinou sua prisão preventiva enquanto investiga o assassinato de Maria Vitória e as possíveis acusações de estupro de vulnerável.
Ela já tinha sinto agredida por Gilson pelo menos uma vez, como revelado em um áudio obtido pela polícia. Ela também foi exposta a situações de risco sob sua tutela, incluindo o fornecimento de bebidas alcoólicas para ela e suas amigas menores de idade durante as festas frequentemente organizadas por ele na casa onde viviam.
Enquanto isso, a família de Maria Vitória enfrenta o luto e o choque pela perda trágica da adolescente. Sua mãe, que mora em São Paulo há dois anos, viajou para Monteiro para o enterro da filha, revelando profundos arrependimentos por não ter denunciado o relacionamento abusivo antes.