Líderes mundiais prontamente condenaram o ataque a Donald Trump ocorrido sábado (13), em um comício na Pensilvânia, no qual o ex-presidente foi baleado na orelha, expressando espanto, denunciando a violência política e desejando ao ex-presidente americano uma rápida recuperação.
A equipe de campanha de Trump, que concorre novamente à Casa Branca nas eleições norte-americanas de novembro, disse que ele estava “bem”. O FBI, agência central de investigação dos Estados Unidos, identificou Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, como o “sujeito envolvido” no que chamou de tentativa de assassinato.
O porta-voz do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou o atentado e o chamou de “ato de violência política”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou o ataque como inaceitável e incentivou que o ato seja condenado. “O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”, disse Lula.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse estar “horrorizado com as cenas chocantes” do comício. “A violência política, sob qualquer forma, não tem lugar nas nossas sociedades, e os meus pensamentos estão com todas as vítimas deste ataque.”
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, afirmou que “não há justificativa” para tal violência e disse que estava “aliviado” por Trump, que vem criticando a ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia em meio à invasão da Rússia, estar seguro, e desejou-lhe “uma rápida recuperação”.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, disse que o ataque foi “preocupante”. Já o premiê canadense, Justin Trudeau, disse que o ocorrido o deixou “enojado” e acrescentou: “A violência política nunca é aceitável”.
Comentários semelhantes foram feitos pelos líderes da União Europeia, do Egito, da Tailândia, de Taiwan, da Coreia do Sul, da Nova Zelândia, da Itália, da Suécia, dos Países Baixos e das Filipinas.
Com Agência Brasil