A tragédia do afundamento dos bairros completará em março deste ano, 5 anos desse megadesastre que desfigurou Maceió com absolutamente nada resolvido. Neste mesmo ano completa 47 anos da implantação irregular da fábrica de exploração da “Sal-Gema” na capital de todos os alagoanas, Maceió, uma verdadeira usurpação da cidade.
A Braskem é uma das 6 maiores empresas no mercado cloroquimico, o que de alguma forma tem influenciado, com toda essa força, a manter os poderes constituídos de todas as esferas, instituições do legislativo, executivo e judiciário, calados e inertes, diante de tanta injustiça e desproporcionalidade, agindo contra os interesses da população, contra o nosso honrado povo, contra a natureza e o meio ambiente local, sem contar a desvalorização imobiliária de imóveis residências, industriais e comerciais.
Além do mais, a mobilidade de toda uma cidade, onde a região afetada, interliga com diversos bairros, acesso ao centro da capital e demais bairros da parte baixa e alta de Maceió, hoje, tudo sobre o controle desta famigerada empresa tudo feito com vistas grossas daqueles que tem como função proteger e defender os diretos daqueles prejudicados -MPF, MPE, Judiciário e defensoria pública de Alagoas.
A prefeitura de Maceió, até o momento vem negociando com a Braskem, buscando juridicamente acordos que, garantam ao município uma indenização e alguns danos sejam reparados, O objetivo principal do acordo é garantir uma nova dinâmica urbana para a região e estabelecer ações de melhorias nas condições de vida da população, que sofre com o ilhamento social provocado pela evacuação dos bairros vizinhos, afetados pela mineração em Maceió. O Termo de Acordo assinado para a requalificação da área do Flexal de Cima e do Flexal de Baixo levou em consideração as demandas apresentadas pela comunidade da região no que diz respeito à deficiência de acesso a serviços públicos essenciais e, também, ao esvaziamento de comércios.
A empresa vilã dos maceioenses, criou uma espécie de “Compensação Financeira e Apoio à Realocação (PCF)”, esta completando três anos com 18.490 propostas apresentadas aos moradores das áreas de desocupação e monitoramento. O número equivale a 97% de todas as propostas previstas. Do total de propostas apresentadas, 16.670 já foram aceitas. A diferença entre o número de propostas apresentadas e aceitas se deve ao tempo que as famílias têm para avaliar ou pedir uma reanálise dos valores.
Nesse sentido, uma coisa é certa, o silêncio deve ser quebrado, os problemas de Maceió tem pressa, o que será apresentado no livro, “Rasgando a Cortina de Silêncios”, o lado B da exploração de Maceió como alternativa técnica a ser considerada para o enfrentamento com sucesso do problema. Aliás, a única disponível em livro sobre o tema.
O livro, um sucesso de vendas em Alagoas, agora parte para ser distribuído no Brasil, Portugal e demais países de língua portuguesa. Escrito a 6 mãos, teve o colunista como organizador e responsável pela análise econômica do tema e contou com o auxilio luxuoso do Prof. Dr. Zé Geraldo Marques, um dos papas do meio ambiente neste país; do Ms. Abel Galindo o único engenheiro de Alagoas a se insurgir e denunciar a Braskem pelo megadesastre que ela provocou em Maceió, e profissional reconhecido nacionalmente em sua atividade.