A Justiça de Minas Gerais anulou um casamento controverso entre uma mulher de 36 anos e o avô de seu companheiro, um policial militar reformado de 92 anos. A decisão judicial baseou-se na suspeita de que a união foi planejada para obter benefícios previdenciários fraudulentamente.
O casamento ocorreu em agosto de 2016, com a mulher declarando falsamente sua residência para facilitar o registro. Vivendo com o avô do companheiro e seus três filhos, a mulher foi acusada pelo Ministério Público de buscar ilegalmente benefícios do Instituto de Previdência dos Servidores Militares de MG.
Após uma longa batalha judicial, o desembargador Eduardo Gomes dos Reis reverteu a decisão inicial que havia permitido o casamento, destacando que a intenção fraudulenta ficou clara diante do relacionamento pré-existente da mulher com o neto do idoso.