O senador e ex-juiz da Operação Lava Jato, Sergio Moro (União Brasil-PR), defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-mandatário foi indiciado pela Polícia Federal sob suspeita de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso das joias recebidas de governos estrangeiros.
“Lula não foi indiciado por peculato por se apropriar de presentes que recebeu na Presidência. Mesmo durante a Lava Jato tudo foi tratado como uma infração administrativa dada a ambiguidade da lei. Os crimes foram outros. Há uma notável diferença de tratamento entre situações similares”, escreveu no Moro, no X (antigo Twitter).
Bolsonaro também foi defendido por outros congressista aliados.
A base de Lula (PT), por outro lado, comemorou o indiciamento e passou a falar nas redes sociais, em tom de ironia, na proximidade da prisão do ex-presidente.
O relatório da PF agora vai para a análise da Procuradoria-Geral da República, que pode pedir mais diligências ou já apresentar uma denúncia (acusação formal).
O indiciamento joga mais pressão sobre o ex-presidente às vésperas de conferência conservadora que reunirá neste final de semana aliados dele e o líder da Argentina, Javier Milei, em Balneário Camboriú (litoral de Santa Catarina).
*Com Folha de São Paulo*