O juiz Lizandro Gomes Filho, da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, decidiu tornar réu e manter preso o presidente nacional licenciado do Solidariedade, Eurípedes Júnior, que foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de crimes ligados a desvios de R$ 36 milhões de fundos partidário e eleitoral do antigo PROS (Partido Republicano da Ordem Social).
Com a decisão, foi determinado o bloqueio dos bens do político suspeito de liderar um esquema criminoso formado por outras nove pessoas. Entre os bens bloqueados estão 32 imóveis e 10 automóveis. Eurípedes está preso desde o dia 15 de junho, após ter sido alvo da Operação Fundo do Poço, ficar por foragido por três dias e se entregar.
A operação, deflagrada em 12 de junho pela Polícia Federal, apreendeu um helicóptero avaliado em R$ 5 milhões, comprado com dinheiro público do fundo eleitoral e que estava na casa do líder do Solidariedade. Eurípedes Júnior pode responder pelos crimes de organização criminosa, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e peculato eleitoral.