Recentemente, uma série de documentos veio à tona, revelando que uma figura proeminente no governo Biden, Rachel Levine, teve um papel significativo na mudança das diretrizes da Associação Profissional Mundial para a Saúde Transgênero (WPATH). Levine, que é pediatra, influenciou a organização a remover restrições de idade mínima para tratamentos de transição de gênero, alegando preocupações sobre legislações que poderiam limitar o acesso a esses procedimentos para jovens.
A revisão das diretrizes da WPATH em 2022 resultou na eliminação quase completa das restrições de idade mínima para intervenções médicas e cirúrgicas relacionadas à transição de gênero. Documentos internos revelaram que Levine expressou temores específicos sobre as implicações de definir “idades mínimas específicas para o tratamento”, destacando sua preocupação com o impacto legislativo potencialmente prejudicial.
Essas revelações suscitaram debates acalorados sobre a influência política na formulação de diretrizes médicas supostamente baseadas em evidências científicas sólidas. O episódio levanta questões críticas sobre a independência das decisões de saúde pública e a linha tênue entre o ativismo político e a prática médica baseada em rigor científico.