Em um estudo publicado no Sexual Medicine Journal, da Nature, pesquisadores dos Estados Unidos e da Alemanha encontraram sete tipos diferentes de microplásticos em pênis humanos, em quatro das cinco amostras de tecido retiradas de cinco homens diferentes.
Conforme a publicação, a proliferação de microplásticos representa o aumento da crise ambiental e de saúde. Estes plásticos invisíveis aos olhos se infiltraram nos ecossistemas por meio de produtos comumente consumidos, como frutos do mar, sal marinho e bebidas engarrafadas.
Os pesquisadores apontaram que um litro de água engarrafada continha 240 mil micropartículas de plásticos. As partículas são capazes de invadir células e tecidos de órgãos. Essa foi a primeira vez que cientistas encontraram microplásticos em pênis humanos e despertou um alerta sobre os efeitos dessas substâncias.
Para os cientistas, encontrar microplásticos no tecido peniano também levanta questões importantes sobre os efeitos de poluentes ambientais na saúde sexual, principalmente no sistema reprodutor masculino, que precisam ser investigados em pesquisas futuras.