Desde o início das desapropriações, vários postos de empregos foram perdidos em decorrência do afundamento do solo em toda a região do Mutange, Bom Parto, Bebedouro e Pinheiro.
Na ação, ingressada pelo Defensor Público Fernando Rebouças e acompanhada pelas Defensoras Públicas Nicolle Januzi de Almeida Rocha Pereira e Rafaela Moreira Canuto Rocha Pinheiro, a instituição demonstrou que o dano causado pela mineradora foi responsável pelos prejuízos profissionais e emocionais sofridos pelo cidadão.
Conforme os autos, o homem, hoje com 56 anos, foi demitido da função de porteiro de um prédio no bairro Pinheiro, no ano de 2019, após 28 anos de serviços prestados, devido à realocação dos moradores. Desde então, ele busca por um novo emprego, sem sucesso, devido à sua idade avançada e às mudanças no mercado de trabalho maceioense causadas pela tragédia ambiental.