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Após repercussão negativa, bancada evangélica aceita adiar votação do PL do Aborto

Imagem: Reprodução

O autor do texto, que equipara o aborto após a 22ª semana ao crime de homicídio, deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), da bancada evangélica, aceitou que a análise no plenário pode ser deixada para o fim do ano, após as eleições municipais.

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A sinalização de que a proposta seria adiada já havia sido dada pelo próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Após promover uma votação relâmpago — de apenas 25 segundos — para a urgência do projeto, ele disse que não havia previsão de quando será definido um relator, nem quando o mérito do texto será colocado em pauta.

Após a repercussão negativa, Sóstenes adotou discurso semelhante ao de Lira. Segundo o deputado, apesar da aprovação da urgência, que prevê votação a partir da sessão seguinte da Câmara, não há pressa para que a iniciativa seja pautada.

Sóstenes afirma que o projeto é uma promessa feita por Lira a bancada evangélica quando ele se candidatou à reeleição no comando da Casa, em 2023. Lira tem até o fim do ano, quando acaba seu mandato, para cumprir.

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