A Neuralink, empresa de neurotecnologia de Elon Musk, recebeu aprovação da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, em inglês) para realizar um novo teste de seu implante cerebral em um segundo paciente. A aprovação ocorreu após a empresa propor soluções para problemas detectados no primeiro voluntário do implante, Noland Arbaugh.
O primeiro voluntário começou a ter problemas com o dispositivo um mês depois da cirurgia. A maioria dos fios implantados se soltou, comprometendo a funcionalidade do dispositivo. Apenas 15% dos fios permanece no lugar, segundo a própria Neuralink. Arbaugh foi o primeiro (e até agora único) ser humano a receber esse dispositivo no cérebro, que o permitiu interagir com interfaces de computadores usando apenas a mente.
No primeiro mês, Arbaugh chegou a controlar um cursor na tela de um computador apenas com os pensamentos. Ele também foi capaz de se comunicar com amigos, jogar e interagir com o mundo de maneiras que não pareciam possíveis após o acidente que o deixou tetraplégico oito anos atrás. Agora, a Neuralink propõe a implantação de fios ultrafinos em uma parte mais profunda do cérebro, indo até oito milímetros no córtex motor do cérebro. Em Arbaugh, foi inserido entre três a cinco milímetros.
