Três anos após a morte da filha, vítima de Covid-19, uma mãe do estado de São Paulo teve o direito de acessar o celular da filha reconhecido na Justiça. A decisão, publicada na última sexta-feira(26), permite a mulher o acesso aos arquivos deixados pela filha, que não teve seu nome revelado.
Segundo o processo, após perder a filha, a mãe entrou em contato com a Apple, empresa fabricante do aparelho, solicitando o acesso. Ela usou como base na argumentação o fato de ser a única herdeira e ter direito aos bens deixados, incluindo arquivos, fotos, vídeos e mensagens. A filha da mulher morreu em abril de 2021, aos 29 anos.
A defesa da mãe alegou que o acesso irá amenizar a saudade que ela sente da filha, visto que as memórias armazenadas no aparelho possuem valor afetivo para ela. Além disso, foi argumentado também que a mãe deseja utilizar o celular, que está em bom estado.