Maceió tem um passado tórrido quando se fala em gestão municipal, foram décadas vivendo no atraso e sequer sendo reconhecida como uma capital relevante pelo resto do país, a cidade esteve nas primeiras colocações dos piores rankings, e nas últimas dos melhores, para citar um dos rankings mais alarmantes, Maceió chegou a ser classificada como a cidade mais violenta do Brasil em 2015, e a 9ª em 2021de acordo com o anuário Brasileiro de Segurança Pública.
Entra prefeito, sai prefeito, Maceió permaneceu na escuridão do atraso. Agora em ano de eleição vemos uma articulação dos quatro últimos gestores que, em 17 anos, conseguiram empurrar a cidade para um buraco e sua derradeira pá de terra foi jogada pelo último gestor, Rui Palmeira, com ele, a união de Ronaldo Lessa, Katia Born e Cícero Almeida consolidam o quarteto fantástico do atraso para combater JHC nas urnas em 2024.
Não precisa forçar muito a memória para relembrar como Maceió se encontrava há quatro anos atrás, a derrota era tamanha que nem o “menino mijão” de Sandoval Cajú aguentou a situação e, caído, escondeu-se debruçado sobre as ruínas da praça histórica da Sinimbu por pelo menos 20 anos. Agora, a intenção do quarteto, aliados aos Calheiros, como não poderia ser diferente, é montar uma força tarefa para bater de frente com o atual prefeito, mas o principal questionamento é: com qual credibilidade?
O que foi prometido durante todos esses anos que precederam JHC, conseguiu ser sanado em apenas quatro anos de mandato.
Contando com a suposta memória curta do eleitor, pretendem construir uma frente de combate e, quem sabe, lançar um candidato que tenha uma fórmula mágica para sanar os problemas da capital, e convenhamos, muitos deles já solucionados. O quarteto desemboca na pré-campanha articulando nomes e fragmentando-se em chapas que consigam distribuir os votos dos indecisos e, quem sabe por algum milagre, levar um dos seus a disputar num segundo turno com JHC.
Eis a prova de que o grupo dos Calheiros se vê desesperado por perder o apoio na capital e estar cada vez mais longe de recuperá-lo, afinal, diante de todo o desenvolvimento e projeção que JHC conquistou enquanto gestor de Maceió, em tempo recorde, diga-se de passagem, fica claro, na verdade cristalino, que a capital alagoana assumiu de vez outra via política, Alagoas pode até não ter se libertado ainda do chicote calheirista, mas Maceió encontrou seu rumo sob as mãos de um verdadeiro administrador. Mas um Megazord sempre enfrenta vilões, dessa vez, o quarteto fantástico do atraso usará todas as armas que puderem, pena que elas virão enferrujadas e com parca munição.
Façam suas apostas!
Fonte: Quarto Poder Alagoas