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USP cancela matrícula de cotista de medicina por negar que ele seja pardo

Imagem: Reprodução

Alison dos Santos Rodrigues, de 18 anos, teve a sua matrícula cancelada na Universidade de São Paulo (USP) após a comissão rejeitar sua autodeclaração como pardo. Ele foi aprovado no vestibular de medicina, o curso mais concorrido da universidade, com a reserva de vagas para candidatos da rede pública e autodeclarados pretos, pardos ou indígenas.

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Após a convocação na primeira chamada, precisou encaminhar documentos para comprovar que se enquadrava na política de cotas, entre eles a autodeclaração de raça. Para ser avaliado, Alisson enviou duas fotos dele e os documentos que comprovam ter estudado em escola pública.

No entanto, recebeu um e-mail de resposta que a comissão não havia confirmado sua autodeclaração de raça/cor e foi convocado a participar de uma reunião virtual para outra avaliação, onde também foi recusado. A USP conta com uma banca de heteroidentificação desde junho de 2022, o sistema foi usado pela primeira vez no ano passado visando coibir fraudes na política de cotas.

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