Após o discurso do presidente Lula, que causou polêmica nas redes sociais ao comparar a situação de Gaza ao Holocausto, o Palácio do Planalto pretende reforçar as críticas de Lula sobre o conflito entre Israel e a Palestina, mas deseja separar da fala os judeus do governo israelense. De toda forma, o presidente não irá pedir desculpas pela fala.
Durante o fim de semana, em uma viagem à Etiópia, Lula relacionou os ataques de Israel às comunidades palestinas na faixa de Gaza ao Holocausto contra o povo judeu durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar das críticas de Benjamin Netanyahu, o Palácio não considera a fala de Lula errada.
Para o Palácio, Lula não deve pedir desculpas e deve sim continuar criticando os ataques israelenses. Porém, deve começar a separar o Estado da sua população, ou seja, criticar as ações do governo de Israel e não o povo judeu.