A Justiça do Trabalho condenou uma empresa de telemarketing a pagar uma indenização de R$ 20 mil por danos morais a uma funcionária que era obrigada a dançar na frente dos outros funcionários quando não conseguia bater as metas no trabalho.
A Nacle Prestação de Serviços exigia, conforme o processo, que os operadores fizessem diversas danças na frente de colegas, incluindo a dança “na boquinha na garrafa”. Além disso, a funcionária, que não teve a identidade revelada, relatou ter sido obrigada a imitar uma galinha diante de todo o departamento e que a supervisora da empresa andava com um nariz de bruxa de borracha amarrado na cintura, simulando um pênis.
“A funcionária teve o nariz esfregado em suas nádegas pela supervisora por não ter alcançado a meta”, afirmou à Justiça o advogado da vítima, Leandro de Cassemiro de Oliveira. A empresa afirmou que as acusações são absurdas e ilógicas e que não cometeu nenhum dano moral e disse que as brincadeiras são incentivos comuns no seu ramo de atividade, porém jamais aceitaria qualquer situação ofensiva.