O orçamento das universidades federais pegou os reitores de surpresa com a subtração de cerca de 6% do que foi proposto no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) deste ano. Se o fato, denunciando pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, através de uma Nota Pública, não for resolvido, as federais irão atuar com um orçamento comparado ao de 15 anos atrás.
Em dezembro de 2023, inclusive, o Ministério da Educação liberou R$150 milhões para as universidades, dos quais a Universidade Federal de Alagoas recebeu apenas R$2,6 milhões, o que não foi suficiente para cumprir os contratos existentes. Apesar do aperto, a Ufal conseguiu fechar o ano com 99,9% da execução Orçamentária. Entretanto, se o orçamento não for revisto, a comunidade acadêmica terá dificuldades para passar o ano de 2024.
“Os prejuízos deste arrocho já são visíveis no sucateamento de nossa infraestrutura física, na deterioração das condições de trabalho, na incapacidade de atender os requisitos legais de acessibilidade, entre outros tantos, com destaque aos impactos já sentidos na evasão de estudantes de graduação, até mesmo pela incapacidade de oferecer uma assistência estudantil digna de uma instituição que é o maior vetor de transformação de Alagoas”, declarou a nota pública.