O delegado Carlos Alfama, ao comentar sobre a prisão de Amanda Partata em Goiânia, suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, destacou que se trata de um “caso complexo e que envolve até um grau de psicopatia”. Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e sua mãe Luzia Tereza Alves, de 86, faleceram após consumirem um alimento envenenado. O delegado adiantou que a investigação aponta para um duplo homicídio por envenenamento e que a suspeita será ouvida novamente.
O g1 não conseguiu localizar a defesa de Amanda para comentar sobre o caso. A suspeita, ao ser questionada na porta da delegacia, negou ter cometido o crime e afirmou estar grávida. O mandado de prisão temporária foi cumprido na noite de quarta-feira (20), e o delegado mencionou que a investigada será ouvida novamente para esclarecer detalhes sobre como o duplo homicídio foi executado.
Segundo o advogado da família das vítimas, Amanda teve um relacionamento íntimo com o filho de Leonardo por cerca de três meses, terminado amigavelmente dois meses antes do crime. A suspeita, mesmo após o término, alegava estar grávida do rapaz, frequentando o ambiente familiar. O advogado expressou perplexidade diante da possibilidade de alguém querer matar o pai do próprio filho ou o avô, considerando isso um indício de psicopatia. Amanda, advogada e autointitulada psicóloga nas redes sociais, não possui registro profissional ativo no Conselho Regional de Psicologia de Goiás.