Nesta quarta-feira (6), a Secretaria do Turismo de Alagoas (Setur) informou que o setor turístico está enfrentando problemas devido à desinformação sobre as regiões que estão com afundamento de solo em Maceió. O crime ambiental causado pela empresa Braskem tem afetado direta e indiretamente a vida dos alagoanos, além das famílias impactadas pela realocação de imóveis e a possibilidade de colapso de uma das minas da empresa, atualmente, famílias que dependem financeiramente do turismo também podem ser prejudicadas.
Conforme a Setur, o comércio turístico da capital, que conta com cerca de 3,5 mil empresas cadastradas no Cadastur, emprega cerca de 20 mil pessoas somente em Maceió. Também é considerado outros 60 mil empregos indiretos que dão suporte ao turismo, como agricultores, pequenas indústrias, ambulantes e artesãos alagoanos, que poderão ser prejudicados pela possível diminuição do fluxo turístico às vésperas do verão, estação de alta temporada na cidade.
“O crime ambiental causado pela mineradora Braskem na capital alagoana já afetou milhares de vidas diretamente impactadas pela forçada realocação de imóveis e o iminente colapso de uma das minas. Isso tem trazido prejuízos para outros alagoanos, mesmo que distantes da região afetada. O setor turístico, que passa atualmente pela retomada de fôlego do período pós-pandêmico, enfrenta agora outro grande problema: a desinformação.”, informa a Setur por meio da assessoria.