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Calote de empresas e órgãos públicos de Alagoas passa de R$ 6 bilhões

De acordo com dados divulgados pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), levantados pelo EXTRA na última segunda-feira, 20, empresas e órgãos públicos em Alagoas apresentam uma dívida previdenciária total de R$6.783.130.136,57 perante a União. O montante é atribuído a 14.612 devedores, sendo liderados pelo setor sucroalcooleiro, historicamente envolvido em polêmicas, incluindo o controverso Acordo dos Usineiros que resultou no perdão de dívidas junto ao extinto Banco do Estado de Alagoas.

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Entre os 50 maiores devedores, responsáveis por 65,6% do débito, totalizando R$4.449.950.863,79, 11 pertencem ao setor sucroalcooleiro, com uma empresa falida e sete em processo de recuperação judicial. Encabeçando a lista está a Massa Falida da Laginha, conglomerado de empresas que constituíam o império do falecido ex-deputado e usineiro João Lyra, acumulando uma dívida previdenciária atual superior a meio bilhão de reais: R$563.198.191,06.

A Usina Sumaúma, em recuperação judicial e pertencente ao Grupo Toledo em Marechal Deodoro, figura como a segunda maior devedora, com uma dívida previdenciária de quase meio bilhão de reais: R$499.647.806,98. O mesmo grupo detém a terceira posição no ranking, com a Iberia Comercial e Industrial Ltda, especializada na fabricação de açúcar, apresentando um débito de R$338.027.490,60 e também em processo de recuperação judicial. O escritório Telino e Barros Associados, responsável pela administração judicial da Massa Falida da Laginha, informou que a dívida previdenciária está inclusa nas negociações em curso com a União, sem previsão de conclusão.

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