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Oposição na ALE e na Câmara de Maceió deverá questionar “conflito de interesses” de Renan no caso Braskem

Brasília - Presidente do Senado, Renan Calheiros na votação da PEC que inclui a mulher vítima de violência entre os beneficiários da política de assistência social prevista pela Constituição (Wilson Dias/Agência Brasil)

A denúncia feita no plenário do Senado Federal de que o senador Renan Calheiros (MDB) tem interesses específicos na CPI da Braskem poderá descredibilizar a atuação do alagoano no caso e repercutir nos parlamentos alagoano e da Capital. A acusação foi feita pelo senador Rodrigo Cunha (União Brasil).

A fala de Cunha deverá ser repercutida esta semana na Assembleia Legislativa Estadual (ALE) e na Câmara de Maceió por aqueles que fazem oposição ao grupo político liderado pela família Calheiros.

Na Casa de Mário Guimarães, os vereadores mais próximos ao prefeito JHC (PL) deverão ser os primeiros a levantar o tom. Já na Casa de Tavares Bastos, já há uma movimentação por parte do presidente Marcelo Victor (MDB) para abafar o caso.

Entre 1993 e 1994, Calheiros foi vice-presidente da Petroquisa (Petrobras Química S/A). Depois disso, assumiu a presidência do Conselho e foi membro de várias outras empresas controladas pela mineradora. Ao todo, foram 12 companhias presididas pelo parlamentar.

Para Rodrigo Cunha, a passagem de Renan pela alta cúpula da antiga Salgema é o motivo legal para que ele seja impedido de atuar na CPI da Braskem.

“Defendo sim investigar e responsabilizar a Braskem, mas o que não posso é me calar diante do uso politiqueiro e da tentativa de Renan Calheiros de defender seus interesses pessoais usando uma CPI e o Senado Federal. Sempre defendi e continuarei defendo a população do Pinheiro, Bebedouro, Mutange, Bom Parto e região. Esta população merece reparação justa com relação prejuízo que a Braskem causou em Maceió”, disse Cunha.

Fonte: AL102

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