Em meio a uma acalorada discussão no Senado Federal, o senador Rodrigo Cunha expôs suas preocupações sobre os interesses pessoais do senador Renan Calheiros na instalação da CPI da Braskem. Cunha afirmou que o fenômeno geológico de afundamento do solo, causado pela exploração indiscriminada de sal-gema, ocorreu durante o período em que Calheiros presidia a empresa sob investigação.
Para Cunha, essa ligação íntima com a Braskem pode comprometer o propósito legítimo da investigação, especialmente considerando as acusações de propina envolvendo Calheiros e a Odebrecht, controladora da Braskem. Durante sua intervenção no plenário, Cunha levantou questões intrigantes: “Quais são os reais interesses de Renan? Estaria ele tentando apagar seus rastros por onde passou ou proteger seu filho, que concedeu permissões de exploração por oito anos?”
Cunha defende uma investigação imparcial da empresa, mas reitera que essa ação não deve servir para proteger interesses privados ou individuais. O embate entre os senadores ressalta a complexidade e as potenciais motivações ocultas por trás da CPI da Braskem, lançando dúvidas sobre a verdadeira natureza dos interesses de alguns envolvidos nesse processo investigativo.