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Autoridades judiciais aprovam exumação dos restos de pai de Collor: Suposto filho busca comprovar parentesco

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou, de forma unânime, um recurso que visava evitar a exumação dos restos mortais do ex-senador Arnon Affonso de Farias Mello, pai do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello.

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O pedido de exumação foi feito na Justiça por um homem que afirma ser filho de Arnon, falecido em 1983. O STJ considerou legítima a solicitação, apesar dos argumentos da família Collor, que insistiu na preservação do corpo, da intimidade e da dignidade do ex-senador mesmo após sua morte.

O ministro Mauro Ribeiro, relator do processo, rejeitou a argumentação da família e determinou que o suposto filho tem o direito de esclarecer a relação de parentesco por “todos os meios legais e moralmente legítimos”. Uma alternativa seria realizar um exame de DNA com material genético dos filhos reconhecidos de Arnon, mas os familiares rejeitam essa opção. A defesa da família Collor planeja recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), sem fazer comentários sobre o mérito do caso devido ao processo estar sob segredo de justiça.

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