O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) reabriu o processo relativo a uma multa por pesca ilegal aplicada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2012. Em uma rede social, Bolsonaro disse ver a decisão como “perseguição”. O processo foi reaberto no último domingo (17) pelo coordenador-geral do Centro Nacional do Processo Sancionador Ambiental, Halisson Peixoto Barreto.
A autuação contra o ex-presidente, à época no valor de R$10 mil, ocorreu na Estação Ecológica de Tamoios, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. A pesca é proibida no local. Quando foi abordado em 25 de janeiro de 2012, conforme o Ibama, Bolsonaro foi fotografado por um dos fiscais em uma pequena embarcação e com uma vara de pesca. A multa, contudo, foi anulada pela superintendência do Ibama no Rio em dezembro de 2018 – após Bolsonaro ter sido eleito presidente. Apesar da foto em uma embarcação, o ex-presidente disse que não estava no local, em Angra dos Reis, quando foi multado em 2012.
Leia abaixo a postagem:
“1- O IBAMA desconsiderou que Bolsonaro teve seu Inquérito arquivado pela 2ª Turma do STF.
2- Bolsonaro foi autuado no dia 06/março/2012 às 11h00 e, às 13h07 do mesmo dia, comprovou seu embarque para Brasília no aeroporto Santos Dumont.
3- A distância entre o local da multa (Angra dos Reis) e o aeroporto (RJ) são de 190 Km.
4- Fato: nesse dia e hora, Bolsonaro não estava no local da autuação.
*A PERSEGUIÇÃO CONTINUA.*