Com alta para Previdência Social e Bolsa Família, gastos do Governo Lula crescem em R$84,7 bilhões

Os gastos do governo federal tiveram uma alta de R$84,78 bilhões no primeiro semestre em relação ao mesmo período em 2022, segundo dados do Boletim Semestral Foco em Custo, do Tesouro Nacional. O valor representa um crescimento de 6,6% em termos absolutos, um aumento acima da inflação acumulada, que foi de 5,89% entre julho de 2022 e junho de 2023. Na conta, são considerados gastos como operação e manutenção da máquina pública, salários, benefícios sociais, pagamento de dívidas e sentenças judiciais, entre outros.

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O principal fator que puxou a alta foram as despesas com a Previdência Social e programas assistenciais, como o Bolsa Família, assim, foram R$81,9 bilhões a mais do que no primeiro semestre do ano passado, ou 14,4%. O motivo, segundo o Tesouro, foi o reajuste do salário mínimo, também acima da inflação. Também houve aumento expressivo, de 45,3%, nos gastos com sentenças judiciais desfavoráveis à União, com crescimento de R$8,54 bilhões.

O boletim cita o “reconhecimento de precatórios em favor do Maranhão e do Pará relativos à complementação da União ao Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério)”. Por outro lado, houve redução de R$5,03 bilhões, ou 4,9%, nos gastos com transferências de verbas para Estados e municípios, sobretudo pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

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