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Renan poderia ter evitado tragédia em Maceió quando foi presidente da Salgema em 1993/1994

Com trinta anos de atraso, o senador Renan Calheiros defende que a Braskem saia de Maceió, pelos riscos que traz e os prejuízos que trouxe para a população de Maceió.

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Por que o “atraso”?

Como já dissemos aqui, Calheiros foi presidente da Salgema – que virou Braskem – entre 1993 e 1994. Assumiu o comando da mineradora quando foi nomeado por Itamar Franco para dirigir Petroquisa.

Se na época ainda não havia sido identificado o afundamento de vários bairros de Maceió, já se sabia dos riscos da Salgema para população (o que já havia sido apontado, por exemplo, pelo cientista José Geraldo Marques).

Lembrando ainda que em 1982 havia acontecido um acidente grave na empresa, com uma grande explosão – em 31 de março -, que resultou na morte de um trabalhador, o que gerou medo para a população da região em que a Salgema – hoje Braskem – foi instalada.  

Se a iniciativa fosse adotada pelo presidente da empresa, então, não teríamos dezenas de milhares de famílias alagoanas tendo de abandonar as suas casas.

Esse atraso custou muito caro aos maceioenses, mas que ele possa se redimir do feito (ou não feito).

Por Cada Minuto

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