Larissa Manoela, Silvana Taques e André Luiz Frambach são chamados a prestar depoimento em inquérito de racismo religioso

Três figuras conhecidas do mundo artístico, Larissa Manoela, Silvana Taques e André Luiz Frambach, receberam intimações para comparecerem e prestar depoimento no contexto de um inquérito aberto pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. O inquérito tem como objetivo investigar a alegação de racismo religioso feita contra a mãe da atriz Larissa Manoela, referente a um episódio em que teria chamado a família de seu genro de “macumbeira”.

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A iniciativa de investigação teve início na terça-feira (22), sob a supervisão da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), e foi instaurada em resposta a uma notícia-crime apresentada pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro. A notícia-crime alegava práticas discriminatórias e preconceituosas em relação à religião.

Este ano trouxe mudanças significativas no tratamento legal de crimes de intolerância religiosa. A pena, que pode chegar a até 5 anos de prisão, foi redefinida por meio de uma lei que equipara ofensas de injúria racial a atos de racismo, e que adicionalmente reforça a proteção à liberdade religiosa. Este movimento legislativo visa combater a crescente onda de intolerância e discriminação religiosa, estabelecendo uma base mais robusta para a responsabilização daqueles que praticam atos discriminatórios e preconceituosos.

A investigação em questão agora requer a cooperação dos envolvidos, incluindo Larissa Manoela, Silvana Taques e André Luiz Frambach, a fim de esclarecer os eventos e esboçar uma compreensão completa do incidente em questão. Através deste inquérito, a justiça busca não apenas identificar possíveis violações, mas também enviar uma mensagem clara sobre a importância de respeitar a diversidade religiosa e de combater qualquer forma de discriminação no país.

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