No dia 15 de agosto, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que acionaria a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para investigar a suspeita de ação humana como causa do apagão que afetou 25 estados e o Distrito Federal. Silveira ressaltou a importância de esclarecer as razões por trás da interrupção de energia, destacando a sensibilidade do setor energético. O apagão gerou impactos significativos, exceto em Roraima, e permaneceu sem uma causa oficial identificada até o momento por não estar ligada ao sistema nacional.
Silveira frisou a raridade do incidente e enfatizou que o sistema energético é projetado para evitar tais situações. Ele destacou a complexidade do evento, que envolveu duas ocorrências simultâneas em linhas de transmissão de alta capacidade. Embora as causas precisas não tenham sido divulgadas, o ministro anunciou que os dados técnicos seriam disponibilizados nas próximas 48 horas.
O apagão foi desencadeado por um “evento” no Ceará e outro ainda não identificado. Silveira afirmou que o ocorrido não impactou a segurança energética do Brasil. As investigações em andamento visam esclarecer eventuais ações indevidas que possam ter contribuído para o incidente.