Fernando Haddad, ministro da Fazenda, alegou nesta quarta-feira (2) que haverá uma grande queda nos juros do cartão de crédito rotativo, porém as taxas devem continuar altas até que o governo alcance um consenso com os bancos e a um “sistema mais saudável”.
“Vai cair. Quando eu falo gradualmente, não é que vai cair de 430% para 420%. Vai cair muito, mas, mesmo caindo muito, vai continuar alto por um tempo até a gente cumprir uma transição. O que vamos contratar no sistema bancário é uma transição para um sistema que seja mais saudável do que esse.”
Em entrevista, o ministro destacou o “freio de arrumação” feito pelo governo na economia nos últimos seis meses. “Está todo mundo trabalhando na mesma direção, para arrumar a casa. Ao arrumar a casa e tendo esses benefícios – queda da inflação, queda do dólar –, tudo isso aponta numa direção técnica de um corte mais consistente. Hoje, o mercado está pendendo mais para 0,5 do que para qualquer outro número”, completou Haddad.