Juíza bloqueia R$ 2,3 mi do Podemos por pré-campanha de Moro, mas só encontra R$ 6 mil

O juiz federal Sergio Moro participa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado de audiência pública sobre projeto que altera o Código de Processo Penal (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Após tomar calote, a empresa D7 Produções Cinematográficas, contratada para a pré-campanha do ex-juiz Sérgio Moro pelo Podemos, para o posto de presidente, em 2022, entrou com ação na justiça contra a sigla, o que culminou em uma ordem de bloqueio de R$ 2,3 milhões da legenda.

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A empresa prestou serviços de assessoria em comunicação social, marketing e publicidade de Moro durante a pré-candidatura. Sem apoio do Podemos na disputa, Moro migrou para o União Brasil, em abril de 2022, e desistiu da corrida ao Planalto, candidatando-se por uma cadeira no Senado, pelo Paraná.

O bloqueio das contas do Podemos foi decretado no início de julho pelos desembargadores da 19ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. Entretanto, ao vasculhar as contas da legenda, a justiça encontrou somente R$ 6,287,25, que já foram penhorados.

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