Nas últimas semanas, o acordo firmado entre a Prefeitura de Maceió e a Braskem tem sido objeto de intensos debates e críticas por parte de nomes importantes do cenário governista. Entre eles, destaca-se o ex-secretário de Renan Filho, George Santoro, conhecido por sua expertise em questões financeiras.
No entanto, as manifestações públicas podem não ser o único caminho que os governistas pretendem seguir para contestar o acordo. Informações apontam que eles podem buscar apoio no Tribunal de Contas do Estado (TCE) para tentar questionar a negociação. Nesse sentido, a estratégia é apostar na possibilidade de contar com um aliado de peso no embate: o conselheiro Fernando Toledo, atual presidente da corte, que já se mostrou um notório adversário político do prefeito JHC. Caso essa abordagem seja adotada, a disputa entre os envolvidos promete ser acirrada, levando a um embate de posições e interesses em relação ao acordo. O TCE terá papel crucial na análise técnica e imparcial das questões levantadas, buscando garantir a transparência e a legalidade dos termos pactuados entre as partes.
Nesse contexto, é importante destacar que a possibilidade de questionar o acordo no TCE faz parte do processo democrático e do direito de se buscar esclarecimentos e avaliações mais detalhadas sobre a negociação. A corte terá a responsabilidade de analisar todos os aspectos envolvidos, garantindo a lisura do processo e a defesa dos interesses da população de Maceió. Como o desdobramento dessa situação pode ser complexo e suscitar uma briga política, é fundamental acompanhar de perto os próximos passos tanto do Poder Executivo quanto do TCE, pois as decisões tomadas podem ter impactos significativos no desfecho do acordo entre a Prefeitura e a Braskem.