O atual coordenador, indicado por Lula, do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Goiás, José Valdir Misnerovicz, conhecido como Valdir do MST, é acusado de agressões, ameaças e até sequestro enquanto era membro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Valdir assumiu o cargo estratégico concedido pelo presidente no mês passado, em junho. De acordo com a Veja, Misnerovicz, em 2016, ficou preso por cinco meses, acusado de agredir e torturar funcionários de uma fazenda em Santa Helena de Goiás. Segundo relatos dos trabalhadores propriedade, durante o ataque o coordenador de Lula ordenou que os donos abandonassem a fazenda, os ameaçando de atear fogo na sede
Em 2001 Valdir teria agredido a esposa, sequestrado a filha de um ano e decepado o dedo, como pagamento do resgate da filha, de um membro do MST por ter se recusado a invadir uma propriedade a mando do então líder. A invasão não ocorreu e o rapaz denunciou à Polícia Federal foi aí então que as consequências extremas o ocorreram.
Em 2018, ele foi condenado a seis anos de prisão, por organização e esbulho, mas conseguiu a anulação da primeira acusação e aguarda decisão da segunda.
À imprensa, em 2018, o ex-líder dos sem terra acusou a direita de criar essas narrativas “para poder criminalizar a luta social. Fui uma das vítimas”.









