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CSA entra com pedido de recuperação judicial devido a dívida extrema

Na noite desta terça-feira (18), uma notícia surpreendente abalou os bastidores do futebol alagoano e pegou muitos torcedores de surpresa. O CSA, tradicional clube de Maceió, entrou com um pedido de recuperação judicial na Vara Cível da Comarca da cidade. A medida foi tomada em função da dívida assombrosa que vem assolando o clube desde o ano de 2022.

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A justificativa apresentada pelo clube para esse pedido está ligada à crise econômica enfrentada pelo Brasil, que impactou diretamente o futebol nacional. Além disso, o CSA aponta dificuldades financeiras na construção do seu novo Centro de Treinamento, localizado no Benedito Bentes. Segundo informações reveladas, foram gastos cerca de R$ 5 milhões apenas na fase de terraplanagem. O valor total da causa apresentada no pedido de recuperação judicial é de R$ 7.620.930,19.

Documentos obtidos com exclusividade pela Gazetaweb mostram que o clube marujo mencionou exemplos de outros clubes brasileiros que também recorreram à justiça para entrar com o pedido de recuperação judicial em seus respectivos estados. Entre eles estão Coritiba, Sport e Cruzeiro. O CSA ressalta que seus compromissos financeiros tiveram um aumento abrupto entre os anos de 2019 e 2022. No primeiro ano mencionado, o valor total das dívidas era de R$ 2,8 milhões, enquanto em 2022 chegou a R$ 5,4 milhões.

Rafael Tenório, presidente do clube, tranquilizou a torcida e garantiu que o pedido de recuperação judicial não impede o CSA de disputar competições: “não existe nada de ser excluído de competição, é a mesma coisa da empresa que entra em recuperação judicial e continua funcionando. As pessoas não tratam os clubes como empresa, eu trato. Tanto é que o que fiz em seis anos foi desfeito em seis meses.” A notícia do pedido de recuperação judicial do CSA causa preocupação não apenas entre os torcedores, mas também entre os funcionários do clube e demais envolvidos com o futebol alagoano. A situação coloca em evidência a necessidade de uma gestão financeira eficiente por parte dos clubes, bem como a busca por alternativas e soluções para superar os desafios econômicos enfrentados.

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