A Universidade Estadual do Rio de Janeiro está sendo processada por um homem de 43 anos, que alega ter engravidado a esposa após fazer um procedimento de vasectomia no hospital universitário da instituição. A gravidez teria ocorrido 2 meses após ele fazer um espermograma que constatava a ausência de espermatozoides.
Na ação, o homem pede uma indenização de R$200 mil e que a UERJ pague uma pensão de 5 salários mínimos até a criança completar 24 anos. De acordo com o processo, ele já tinha dois filhos quando decidiu, em 2019, realizar o procedimento. A cirurgia foi realizada no mês de abril daquele ano e em agosto, ele fez um exame no qual alega que o médico o liberou para ter relações sem métodos contraceptivos.
Dois meses após o exame, sua esposa engravidou, o que gerou uma briga por desconfiança de infidelidade entre o casal. Após um tempo e reconciliado com sua esposa, decidiu entrar com um processo contra a UERJ alegando que o procedimento foi mal executado e que não foi alertado da possibilidade — mesmo que mínima — de voltar a ser fértil. Em defesa a UERJ apresentou os documentos de autorização onde constam essas informações, além disso pede também um exame de DNA. O caso está sendo analisado.