Estudante do curso de medicina do Campus Arapiraca, identificado como Márcio Virgílio Ferraz, acusou um professor por assédio sexual. Pois, segundo o acadêmico, ele já havia sido aprovado em uma disciplina, mas, “por não ceder às intimidações do educador”, acabou reprovado na matéria. Em meio à situação, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) informou que o caso está sendo investigado pela Corregedoria.
Márcio também revelou que foi assediado duas vezes pelo mesmo docente. E os assédios envolveram cunho sexual e moral. O aluno disse que uma denúncia foi formalizada por meio de um Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil (PC), bem como enviou ofícios junto à Ouvidoria da UFAL, Controladoria Geral da União (CGU), Ministérios Público Estadual (MPE) e Federal (MPF), além do Conselho Regional de Medicina (CRM) e da Secretaria de estado da Saúde (Sesau).
Em contato com a reportagem da Gazetaweb, a Universidade – por meio da assessoria de comunicação – informou que um processo foi aberto na Ouvidoria e encaminhado para a instância de apuração, a Corregedoria, que está investigando se houve algum ato cometido em desfavor da administração pública por parte do servidor acusado pelo aluno.
“A gestão da Ufal não vai se pronunciar enquanto não houver a finalização do processo administrativo aberto na Corregedoria. Essa medida é para que não haja nenhum tipo de injustiça cometida contra os docentes apontados pelo referido aluno”, acrescentou a instituição por meio de nota.
|Fonte: Gazetaweb