A advogada Cristina Alves Longo dirigiu-se à mãe de Flávia Alves Bezerra, vítima de feminicídio, para pedir desculpas por atuar na defesa do réu durante o julgamento realizado em Marabá, no sudeste do Pará. Segundo ela, o pedido foi feito por respeito à dor da família. A advogada ressaltou que sua atuação decorre do dever constitucional de garantir o direito à ampla defesa.
Cristina afirmou que representar o acusado não significa concordar com os fatos narrados no processo. Ela destacou que o exercício da advocacia impõe a defesa técnica, independentemente da gravidade do crime. A mãe da vítima ouviu o pronunciamento em silêncio, sem se manifestar durante o momento.
O caso envolve William Araújo Sousa, condenado a 17 anos de prisão pelo feminicídio de Flávia Alves Bezerra. Ele também foi responsabilizado pelos crimes de ocultação de cadáver e fraude processual. O réu confessou o assassinato, e laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a morte ocorreu por asfixia.








