O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestou neste domingo (14) sobre o tiroteio ocorrido durante uma celebração do festival judaico de Hanukkah, na praia de Bondi, em Sidney, na Austrália. O ataque deixou ao menos 16 mortos e cerca de 40 feridos. Em nota, o presidente classificou o atentado como “brutal” e “inaceitável”.
Segundo as autoridades locais, dois homens — pai e filho — abriram fogo contra pessoas que participavam da celebração. Um dos suspeitos, de 50 anos, morreu durante a ação, enquanto o outro, de 24 anos, foi detido em estado crítico. A polícia investiga a possível participação de um terceiro envolvido.
Em sua manifestação, Lula afirmou ter recebido a notícia com “profunda consternação” e condenou atos de ódio e extremismo. O presidente também expressou solidariedade às famílias das vítimas, à comunidade judaica e ao povo australiano, reafirmando o compromisso do Brasil com a defesa da vida, da tolerância e da liberdade religiosa.
O comissário da polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, classificou o episódio como um “incidente terrorista”. Entre os mortos está o rabino Eli Schlanger, de 41 anos, nascido em Londres, além de um cidadão israelense. As autoridades ainda não confirmaram oficialmente se a comunidade judaica foi alvo direto, embora líderes locais tenham classificado o ataque como previsível.
