O primeiro-ministro da Bulgária, Rosen Zhelyazkov, renunciou ao cargo nesta quinta-feira (11) após semanas de intensos protestos populares que tomaram as ruas do país. Multidões se mobilizaram exigindo o fim da corrupção e maior transparência na gestão dos recursos públicos, aumentando a pressão sobre o governo.
O estopim para a queda de Zhelyazkov foi a apresentação do projeto de orçamento para 2026. Manifestantes acusaram o governo de utilizar a proposta como uma manobra para ocultar irregularidades financeiras e proteger interesses ligados ao sistema político e econômico do país.
A crise ganhou ainda mais força após o presidente búlgaro, Rumen Radev, manifestar apoio às mobilizações populares. Em declaração contundente, o chefe de Estado afirmou que os parlamentares deveriam escolher entre “a voz do povo e o medo da máfia”, em um recado direto ao Legislativo.
Com a renúncia do primeiro-ministro, a Bulgária entra em um novo período de instabilidade política, enquanto cresce a expectativa sobre os próximos passos do Parlamento e a formação de um novo governo em meio à pressão popular por mudanças estruturais.












