A Justiça mandou soltar Daniel Vorcaro e outros quatro sócios do Banco Master apenas onze dias após a prisão que movimentou o sistema financeiro e expôs suspeitas de uma das maiores fraudes bancárias do país. A decisão do TRF1 concedeu habeas corpus aos investigados, que agora deixam a prisão usando tornozeleira eletrônica e proibidos de atuar no setor financeiro, de sair do país ou de manter contato entre si, mas retornam para casa mesmo em meio a uma apuração que aponta um rombo bilionário.
Vorcaro havia sido detido ao tentar embarcar em um jatinho particular rumo ao exterior e é apontado como peça central de um esquema que teria criado carteiras de crédito inexistentes para movimentar operações fraudulentas. A investigação levou o Banco Central a decretar a liquidação extrajudicial do Banco Master, atingindo milhares de clientes e investidores que agora enfrentam incertezas sobre recuperação de valores. Mesmo com o impacto nacional e com suspeitas que ultrapassam a casa dos 12 bilhões de reais, a Justiça entendeu que a prisão não era mais necessária.
O caso segue em andamento e mantém alerta o mercado, que ainda tenta calcular os danos da derrocada do banco e os efeitos para quem investiu acreditando em rentabilidade acima da média.










