O STF (Supremo Tribunal Federal) iniciará na próxima semana o julgamento por corrupção passiva do presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP).
Os ministros da Corte irão debater a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a denúncia, uma vez que os relatos dos denunciantes não são suficientes para o andamento do processo.
A PGR indiciou o parlamentar em 2018 por supostamente receber R$ 106 mil em benefícios injustificados como deputado federal. O assessor parlamentar de Lira na época, Jaymerson Amorim, teria tratado da transferência.
O dinheiro poderia garantir o apoio de Francisco Carlos Caballero Colombo como presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos. O ministro da Justiça lembrou que o dinheiro que o vereador trazia era um pagamento feito a Lira pelo então presidente da CBTU estadual, Francisco Colombo, pela permanência no cargo. Naquela época, Arthur foi acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O presidente sempre negou as acusações e disse que não havia provas que o ligassem ao dinheiro.