De acordo com dados fornecidos pelo Banco Central, a dívida do setor público registrou alta e atingiu 78,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. O cálculo é feito de acordo com métodos próprios, instituídos em 2008. Se levar em consideração o método adotado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a dívida ultrapassa os 90%.
A dívida pública tem aumentado no Brasil. Em 2023, o rombo chegou a R$ 230 bilhões. Em 2024, caiu para R$ 43 bilhões. Neste ano de 2025, a expectativa é que haja um déficit de R$ 75 bi e uma queda para R$ 23,3 bi em 2026. O Tesouro Nacional admite que o endividamento vai subir até o fim do mandato do presidente Lula, com a possibilidade de ultrapassar os 80%.
As despesas públicas foram ampliadas pela PEC da Transição, pelo reajuste real do salário mínimo, pelos pisos adotados na saúde e na educação, no pagamento de precatórios atrasados, no reajuste a servidores públicos e nas despesas com juros da dívida pública.
Analistas ligam o alerta com tais informações. Com uma dívida mais alta, há uma pressão maior sobre a taxa de juros do Brasil, hoje em 15% ao ano e uma das maiores do mundo, o que pode acarretar na obstrução do crescimento do país.







