8 de dezembro de 2025
Carregando...

Fale com a redação e faça sua sugestão de pauta

Lula discute tarifaço dos EUA e possível encontro com Trump em reunião com chanceler Mauro Vieira

WJMAURO BRASILIA DF 13/12/2022 MAURO VIEIRA/ GOVERNO TRANSIÇÃO NACIONAL OE - O futuro ministro das relações exteriores, Mauro Vieira com o presidente da república eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. durante reunião de encerramento dos trabalhos dos GTs, realizada na tarde desta terça-feira (13) no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) em Brasília-DF. FOTO: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta sexta-feira (17) com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o assessor especial do Planalto, Celso Amorim, no Palácio da Alvorada. O encontro, que durou cerca de três horas, ocorreu um dia após o chanceler brasileiro se reunir com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, para tratar das sanções e do chamado “tarifaço” norte-americano contra autoridades e produtos brasileiros.

De acordo com uma nota conjunta divulgada por Brasil e Estados Unidos, a reunião na Casa Branca foi considerada “muito positiva”. O comunicado destacou que ambos os países concordaram em manter um diálogo permanente e “conduzir discussões em várias frentes no futuro imediato”, além de trabalhar para uma cooperação mais ampla. A nota também revelou que os governos pretendem articular um encontro pessoal entre Lula e o presidente norte-americano, Donald Trump, “na primeira oportunidade possível”.

Durante a reunião com Lula, o chanceler Mauro Vieira reiterou a posição do Brasil de solicitar a reversão das medidas adotadas por Washington desde julho, que impactam diretamente exportações e relações comerciais bilaterais. Segundo Vieira, os próximos passos das negociações, incluindo prazos, formato e composição das equipes diplomáticas, serão definidos em novos contatos com Rubio.

O governo brasileiro busca reduzir tensões e preservar os interesses econômicos do país, apostando no diálogo como estratégia central para restabelecer a estabilidade nas relações entre Brasília e Washington.