O Superintendente Federal do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) em Alagoas, Cauê Castro, participou nesta quinta-feira (9) da primeira despesca simbólica do “Projeto Recomeços”, uma iniciativa inovadora que utiliza a aquaponia para a ressocialização de reeducandos no sistema prisional alagoano. O evento representa um marco para o programa, que é fruto de uma parceria entre o MPA, a Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (SERIS) e a Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
A despesca, que consiste na retirada dos peixes — neste caso, tilápias criadas pelos próprios detentos —, é a culminação de meses de trabalho e aprendizado. O projeto ensina na prática o cultivo de peixes integrado à produção de hortaliças, uma técnica sustentável que capacita os participantes para uma nova profissão, ao mesmo tempo em que promove a dignidade e a esperança.
Presente no evento, o superintendente Cauê Castro destacou o compromisso do governo federal com políticas que aliam desenvolvimento econômico e justiça social.
“Este não é apenas um projeto sobre criar peixes. É sobre cultivar segundas chances”, declarou Castro. “A determinação do presidente Lula é de que os ministérios trabalhem para o povo, e isso significa investir naqueles que a sociedade muitas vezes esquece. Ao trazermos capacitação e uma nova perspectiva de futuro para dentro do sistema prisional, estamos cumprindo uma missão de humanização e de verdadeira inclusão social.”
O “Projeto Recomeços” foi lançado com o objetivo de oferecer uma alternativa de qualificação profissional aos reeducandos, visando a reintegração ao mercado de trabalho após o cumprimento da pena. Além do conhecimento técnico em aquicultura, os participantes desenvolvem habilidades como responsabilidade, trabalho em equipe e planejamento.
Participaram do evento o Secretário da SERIS, Diogo Teixeira, a Secretária da SECDEF, Tereza Nelma e o Reitor da UFAL, Josealdo Tonholo.








