Os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram, nesta quarta-feira (17), a favor da condenação ex-senador e ex-presidente Fernando Collor. No início da sessão, Fachin se manifesta a sugerir a pena final de 33 anos, dez meses e dez dias de prisão pelos supostos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Fachin alega ter provas “sólidas” e suficientes para comprovar os crimes. Além disso, ele declarou que o Collor “utilizou da influência político-partidária para promover indicações às diretorias da BR Distribuidora S/A e, com a adesão dos respectivos diretores indicados, criar facilidades para a celebração de contratos pela aludida sociedade de economia mista com empresários que anuíram ao propósito delituoso do grupo”.
Além do ex-senador, são réus no processo Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, ex ministro de Collor durante seu mandato como presidente e Luis Amorim, apontado como diretor da Organização Arnon de Mello, que estaria diretamente ligado ao ex-senador.