Nesta terça-feira(16), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter a decisão que cassa o mandato do vereador Vanildo Rufino dos Santos (PP), eleito em 2020 em Rio Largo, por compra de votos e abuso do poder econômico. A decisão torna Vanildo inelegível por 8 anos, contando de 2020, quando ocorreram os fatos. Além da inelegibilidade, o vereador terá que pagar R$15 mil em multa.
No documento enviado ao TSE, o vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet, afirmou que existem provas suficientes para comprovar a prática irregular. Durante as eleições, foi realizada uma abordagem policial que encontrou mais de R$1.500 reais em espécie, junto a duas folhas com nomes de pessoas, valores e endereços. A polícia apreendeu também santinhos e outros materiais de campanha. Tudo estava no carro do cabo eleitoral do candidato.
Para o ministro Benedito Gonçalves, relator do caso, as provas apresentadas são graves: “A elevada reprovabilidade da conduta ao negociar vantagem indevida com vistas a influenciar a vontade do eleitor, na noite anterior ao dia do pleito e em município de pequeno porte, se configura como uma conduta claramente apta a desequilibrar a disputa eleitoral”.